Com o crescimento acelerado do serviço de delivery, observamos uma transformação cotidiana que vai além da conveniência, ela impacta diretamente a gestão dos nossos resíduos. No Brasil, por exemplo, a produção anual ultrapassa 500 bilhões de itens plásticos de uso único e deste total cerca de 87% é de embalagens de plástico (WWF Brasil, 2024). Essa tendência se reflete nas entregas de comida: sacos plásticos, embalagens térmicas, bandejas de isopor e talheres descartáveis fazem parte do cenário e, em muitos casos, nunca são encaminhados adequadamente para reciclagem. Um estudo da OCEANA (2022) aponta que, no Brasil, a indústria de entrega de alimentos registrou um aumento de 46% no consumo de itens plásticos de uso único entre 2019 e 2021.
Esse fenômeno gera uma reflexão necessária: materiais como o isopor (poliestireno expandido - EPS), tão comum em bandejas e embalagens de entrega de comida, enfrentam graves barreiras de logística reversa no Brasil. O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos de Isopor (2011) nos informa que das “cerca de 82,9 mil toneladas de isopor produzidas no Brasil, apenas cerca de 8,4% retornavam para reciclagem” . Mesmo sendo “100% reciclável”, o isopor é frequentemente descartado como resíduo comum por falta de segregação e limpeza adequadas (Mundo do Plástico, 2025). Em outras palavras: o delivery se instala em nossas rotinas, mas a forma como descartamos essas embalagens ainda não acompanhou essa escala.
É nesse contexto que a atuação da Hambis se torna fundamental ao conectar geradores de resíduos (como condomínios e empresas) a cooperativas e estruturar ecopontos bem organizados, promovendo não apenas a coleta seletiva, mas a educação ambiental para mudar hábitos. Aqui vão algumas dicas práticas que ajudam a reduzir esse impacto e aumentar o aproveitamento:
- Se possível, não peça talheres descartáveis
- Evite embalagens de isopor
- Retire os restos de comidas das embalagens antes de descartar
- Descarte as embalagens limpas para a reciclagem, como em um ecoponto da Hambis
Para finalizar, é importante entendermos que o delivery está aqui para ficar, com iFood, 99 e tantas outras empresas, mas a forma como consumimos e descartamos essas embalagens pode e deve evoluir. Transformar esse hábito em uma prática sustentável significa reduzir impactos ambientais, fortalecer a cadeia de reciclagem e gerar valor social e econômico. A Hambis está ao lado de quem quer fazer essa mudança, conectando tecnologia, pessoas e processos para que a transformação aconteça de fato.
Venha com a Hambis e veja como é fácil ser mais sustentável!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JONES, F. “Brazil dumps 3.44 million tons of plastic waste into the sea every year.” Pesquisa FAPESP, nº 321, nov. 2022. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/en/brazil-dumps-3-44-million-tons-of-plastic-waste-into-the-sea-every-year/. Acesso em: 24 nov. 2025. Revista Pesquisa Fapesp
MONTEIRO, Márcio Augusto; SILVA, Edvaldo Sabino da; SOUZA, Josiana Gonçalves. Plano de gerenciamento integrado de resíduos de isopor – PGIRI. Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente; Fundação Israel Pinheiro, 2011. 52 p. il.
MUNDO DO PLÁSTICO. “Isopor é reciclável? Como funciona e passo a passo da reciclagem de Isopor.” Maio 2025. Disponível em: https://mundodoplastico.plasticobrasil.com.br/reciclagem/entenda-como-funciona-reciclagem-de-isopor/. Acesso em: 24 nov. 2025.
OCEANA. Brazil’s leading food delivery service commits to new single-use plastic reductions. 2021. Disponível em: https://oceana.org/blog/victory-brazils-leading-food-delivery-service-commits-to-new-single-use-plastic-reductions/. Acesso em: 24 nov. 2025.
WWF Brasil. “Study shows that reducing disposable plastic in Brazil can generate BRL 6 billion in market value and prevent the emission of 18 million tons of CO₂.” 14 nov. 2024. Disponível em: https://www.wwf.org.br/en/?90303/Study-shows-that-reducing-disposable-plastic-in-Brazil-can-generate-BRL-6-billion-in-market-value-and-prevent-the-emission-of-18-million-tons-of-CO=. Acesso em: 24 nov. 2025.
